NOSSA HISTÓRIA É DE LUTA
Nossa luta foi central na construção das greves gerais dos anos 70, quando conquistamos nossa regulamentação profissional. Dentre a categoria dos trabalhadores no setor de transportes, fomos a última a se organizar, nos apoiando nas demandas de marítimos, portuários e ferroviários. Mas, depois de engajados, nos transformamos numa das mais importantes representações, sendo, inclusive, os primeiros a conquistar as férias de 30 dias (direito esse que depois se estendeu para o restante da classe trabalhadora) e um dos melhores acordos coletivos do Brasil.
Foram muitas lutas e, consequentemente, muitas vitórias.
Nosso passado foi de grandes batalhas e o presente não é diferente. E, se quisermos sobreviver diante das Reformas Trabalhista e Previdenciária, e da tentativa de esvaziamento do movimento sindical, temos que nos unir ainda mais.
Não há salvadores da pátria e muito menos fórmulas mágicas para se vencer e manter nossa dignidade. Somente com muita perseverança, organização, estudo e luta seremos capazes de alcançar a vitória. A participação da classe trabalhadora na política não pode se restringir às eleições. Temos que estar inseridos diretamente e sem intermediários nos processos de tomadas de decisões políticas, econômicas e sociais. Somos nós, trabalhadores (as), os únicos que produzem todo e qualquer tipo de riqueza. Portanto, somos nós que devemos decidir o que produzir, como e quanto produzir e como distribuir a riqueza produzida socialmente.