01 jul Ministro da Infraestrutura se mostra preocupado com a situação do Galeão
Com o aumento da população vacinada contra a covid-19, a expectativa é de que o brasileiro volte a voar. Para assegurar a recuperação do setor aéreo e do fluxo de turistas no Rio de Janeiro pós-pandemia, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, recebeu na manhã desta terça-feira (30) o governador do estado, Cláudio Castro, e o prefeito da capital, Eduardo Paes.
A comitiva demonstrou especial preocupação com o Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão. Localizado na Ilha do Governador, o terminal não recuperou o movimento de passageiros do pré-pandemia no mesmo ritmo do aeródromo da região central da capital, o Santos Dumont.
“Buscamos uma convergência de esforços dos governos Federal, estadual e municipal, visando à recuperação econômica e, consequentemente, ao aumento do movimento de passageiros no Galeão, que não tem recuperado seu movimento como Santos Dumont e outros aeroportos do país, como temos visto já nos últimos meses, com a intensificação da imunização da população”, disse o ministro. “A ideia é construir conjuntamente uma solução que dê saúde financeira para o Galeão, de forma que ele tenha poder de investimento e possa negociar mais voos. Há margem para a retomada no crescimento do fluxo de passageiros”, resumiu Tarcísio.
INFRAESTRUTURA – Para ele, os entes públicos devem investir na melhoria da segurança e infraestrutura do estado. As próximas rodadas de concessões de ativos federais, previstas entre o segundo semestre de 2021 e até o fim de 2022, injetarão investimentos privados no Rio.
Na lista, estão o próprio Santos Dumont, a Nova Dutra, a Rio-Teresópolis (BR-116, hoje administrada pela CRT) e trechos ferroviários geridos pela MRS Logística no estado, além de ativos do setor de óleo e gás. “Preparamos ainda o reequilíbrio de longo prazo no contrato e estudamos a possibilidade de renegociação da outorga do Galeão, que deve ser paga em 2023, o que dará mais condições negociação à concessionária para atrair voos, stopovers e [novos] investimentos”, concluiu o ministro.