Gol fecha janeiro com média de 489 voos diários

Gol fecha janeiro com média de 489 voos diários

A Gol operou uma média de 489 voos por dia no mês de janeiro, um incremento de 3% em relação à média de 476 voos em dezembro de 2020. A companhia operou 628 voos diários em dias de pico, por conta das férias de verão. A Gol também atingiu um novo recorde de passageiros transportados desde o início da pandemia, com mais de 93 mil atendidos em um único dia. A receita bruta consolidada mensal da companhia foi de R$ 810 milhões e a taxa de ocupação média foi de 83,2%.

Em janeiro, houve um crescimento de 16% na busca por passagens aéreas da Gol, em relação a dezembro, mas houve também uma redução de 18% no volume de vendas durante esse mês, em função da queda na demanda por viagens decorrente da “segunda onda” de casos de Covid-19 no Brasil, combinada com clientes aguardando pela vacinação e início da baixa temporada. Como resposta à queda nas vendas, a malha aérea da Gol foi reajustada em janeiro, representando uma redução de 40% entre a primeira e a quarta semana do mês.

Excluindo o serviço financeiro da dívida e o pagamento de passivos operacionais, o consumo líquido de caixa (“burn”) da Gol na operação totalizou R$ 1 milhão/dia em janeiro, uma reversão da geração líquida de caixa registrada em novembro e dezembro. Para o primeiro trimestre de 2021, a companhia estima um consumo líquido de caixa em R$ 2 milhões/dia, uma visão conservadora com base no recente aumento do número de casos de Covid-19 no Brasil.

Para o primeiro trimestre de 2021, a companhia estima um consumo líquido de caixa em R$ 2 milhões/dia, uma visão conservadora com base no recente aumento do número de casos de Covid-19 no Brasil.

A Gol estima ter liquidez suficiente para administrar e financiar capital de giro, despesas e serviço da dívida nos próximos meses, período de maior impacto no seu fluxo de caixa. A companhia encerrou janeiro com aproximadamente R$ 2,2 bilhões de liquidez total, principalmente em função dos efeitos mencionados acima e pela redução no volume de recebíveis em aproximadamente R$ 100 milhões, decorrente do menor nível de vendas futuras (forward bookings). Considerando os valores financiáveis de depósitos e ativos não onerados, as fontes potenciais de liquidez da Gol superam R$ 5 bilhões.

“Atravessamos um dos anos mais desafiadores da história da aviação comercial, e sabemos que a retomada não será linear”, disse Paulo Kakinoff, presidente da Gol. “Após meses de recuperação no tráfego doméstico, com taxas de crescimento entre as maiores nos principais mercados do mundo durante a pandemia, estamos vendo uma contração na demanda de viagens devido ao crescimento do número de casos de Covid-19 no Brasil, combinado com o aumento de restrições para voos internacionais. A Gol está preparada para reagir de forma rápida na adaptação de sua malha aérea, com flexibilidade para enfrentar oscilações de demanda nos próximos meses. E, em todos os cenários, a companhia continuará disponibilizando gratuitamente sua frota às autoridades brasileiras para o transporte das vacinas de Covid-19, colaborando assim com o Programa Nacional de Imunização do Brasil, de vital importância para confrontar essa pandemia”, completou.

 

Fonte: Mercado & Eventos