Funcionários da empresa aérea Avianca fazem protesto no Aeroporto Santos Dumont, no Rio

Funcionários da empresa aérea Avianca fazem protesto no Aeroporto Santos Dumont, no Rio

Tripulantes da empresa aérea Avianca fazem uma paralisação, nesta sexta-feira (17), para protestar contra as demissões na companhia. Em função da greve, quatro voos com partidas programadas do Aeroporto Santos Dumont, no Centro do Rio, tinham sido cancelados até as 12h.

 

Além das quatro viagens, outros quatro voos da companhia – que aconteceriam ao longo do dia – constavam como cancelados às 12h.

 

Funcionários da companhia também fazem uma manifestação no aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

 

Segundo Leonardo Souza, diretor executivo do Sindicato dos Aeronautas, o movimento realizado nesta manhã foi acordado na última assembleia em função dos atrasos de salários, o não pagamento de benefícios e de diárias de viagens e demissões.

 

“Na última semana a companhia já demitiu 900 aeronautas. Então, é claro, que havendo hoje algum pagamento parcial, a gente retoma uma assembleia ou, não havendo pagamento nenhum, conforme deliberação em assembleia, mantém-se o movimento”, destacou Leonardo.

A crise financeira que atingiu a companhia tem afetado passageiros que já tinham passagens compradas. Atualmente, a Avianca representa 0,1% dos voos em todo o Brasil.

 

Pessoas que têm voo marcado para esta sexta-feira no Rio de Janeiro fiquem atentas e cheguem ao aeroporto com antecedência.

 

A Avianca vive uma crise e está em processo de recuperação judicial. O Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou nesta quinta-feira (16) que 60% dos pilotos e comissários mantenham a operação durante a greve em quatro aeroportos.

 

A companhia aérea afirmou ao TST ter recebido informação de que os tripulantes, incluindo comandantes, pilotos e comissários de bordo, entrarão em greve por tempo indeterminado.

 

“É importante deixar claro que esse movimento é também pela segurança de voo, porque a gente tem hoje os tripulantes, os aeronautas voando completamente desorientados emocionalmente, porque sem receber suas verbas salariais e também sem saber se estarão empregados quando esse avião pousar “, afirmou Leonardo, ressaltando que hoje em dia a empresa vive um momento de muita insegurança.

 

Fonte: G1